Blog muito perto das taínhas. Como quem diz, da merda. Palavrões admitidos e desejados. Conas rançosas à légua. Muito pito fresco. Cabidelas também...

Wednesday, August 25, 2004

Desporto e caralhadas

Desporto, seja ele qual for, e palavrões diversos, mesmo se proferidos fora de qualquer lógica, conceito ou frase inteligível, sempre me pareceu um casamento indissolúvel. Foda-se, isto sim, hoje estou mesmo inspirado. Vamos lá a ver se não estrago esta merda toda já no segundo parágrafo...
Dizia eu que o desporto casa com caralhadas. E é bem verdade. Nesta época de ócio forçado, com os Jogos Olímpicos a decorrer e com algum futebol à mistura, isto é que tem sido um manancial de palavrões.
Por exemplo: terça-feira à noite entrevi, à mistura com os jogos de Atenas, o Benfica na Bélgica e mais um joguito do Chelsea de Mourinho. Dos olímpicos falarei mais tarde. Quanto à equipa poderosíssima de Vieira e Veiga (suponho que será uma sociedade anónima sediada nas Ilhas Caimão, pois que Virgens não há para aqueles lados), a sua brilhante actuação levou-me a proferir um "foda-se" e um "caralho", tantas as vezes que a rapaziada correu e se acercou da baliza dos belgas que, como se sabe, exibem um futebol de primeira água. No final encaixaram três, poderiam ter sido mais, caso o árbitro e o juiz de linha não necessitassem de uma urgente consulta oftalmológica e eu, mais calmo, lá exclamei: "Porra, estava a ver que iríamos ter companhia na Liga dos Campeões!". E vocês sabem como detesto penetras indesejáveis...
Arrumados estes, lá fiquei a ver o resto do Chelsea. Mourinho, foda-se, parece estar a dar conta do recado.
Os resumos das provas olímpicas é que me provocam verdadeiramente. Principalmente as modalidades femininas, como o halterofilismo, o lançamento do disco, do peso, do martelo. O atletismo não gosto tanto. São umas enfezaditas, muito emproadas, algumas até se depilam e usam óculos de sol. Mas as outras, caralho. Que musculatura para carregar todas as compras do Continente sem protestar, limpar a puta da casa toda sem recurso a mão-de-obra exterior, trocar um pneu do carro e... no fim, só pedir uma raçãozita de pastilhas. Foda-se, isso sim. Ainda por cima subsidiadas. Caralho, gajo com gajas destas está no paraíso. Mesmo para os mais "acendidos", ainda há umas que mostram possuir proeminentes lábios vaginais - vulgo testa de cona, como soi dizer-se na minha terra -, se bem que esta descoberta exija trabalho e, sobretudo, longa prática para criteriosamente afastar a incómoda massa muscular envolvente. Mas quem come do que gosta não se pode queixar.
Longe vão os tempos escanzelados da Rosa Mota e do buço - a raiar o bigodito sff - da Fernanda Ribeiro. Mas, apesar disto, algumas caralhadas tenho deixado escapar por força das ucranianas, russas, romenas, búlgaras e uma ou outra africana...
Termino como comecei. Os Jogos Olímpicos combinam bem com as caralhadas.

Tuesday, August 24, 2004

Para os mais sensíveis...

Não sei bem o que se passa por aqui. Um gajo pira-se do burgo uns dias e, subitamente, vindos não sei bem de onde, aparecem uns comentadores assim - como hei-de dizer? -, foda-se, um bocado amaneirados. Talvez seja gente nascida e criada a sul do rio Lis...
...Ou será que este inenarrável e mal-cheiroso blog já ultrapassou as fronteiras dos amigos, companheiros e palhaços da blogosfera?
Pouco importa.
Nestes últimos dias, poucas novidades. Moledo está cada vez mais "in", o que quer dizer que se revela insuportável. Gajas, nem vê-las. Mongolóides às centenas. Imberbes armadas em pegas, muitas. Putas velhas ao engate, outras centenas. Cabrões, devidamente ornamentados, armados em pinantes, idêntico número. Enfim, um nojo.
O último número da Hustler dá à estampa - porra, isto é que é delicadeza - a tradução de um trabalho jornalístico (é verdade, posso mostrar) sobre a soldadesca norte-americana que foi até ao Iraque e, paulatinamente, verifica que leva diariamente nos cornos. Três páginas, num universo de meia-centena, onde pululam gajas. Nuas, de perna aberta, só a mostrar, a levar com ele ou a mamá-lo. Larry Flint no seu melhor.
Quanto ao resto é nauseabundo. Domingo, pela hora do jantar, que é como quem diz, no final do ritual religioso semanal, hora a que o vaquedo mostra o melhor de si - e aqui confio por inteiro no relato de familiares - surgiu uma artista, disseram-me, que não se sabia onde terminava o cinto e começavam as mamas. Ou o inverso. E é este o panorama...
...Espero que este relato não tenha ferido susceptibilidades. Já que este é "um belo blog. Divertidíssimo".
CARALHO, NÃO É ESSA A FUNÇÃO!
VADE RETRO, SATANÁS!

Tuesday, August 10, 2004

Isto anda mesmo fodido *

O salgado ficou mesmo fodido porque o artista do Correio da Manhã vendeu umas gravações que tinha feito à sorrelfa de umas conversas com várias pessoas sobre a paneleiragem reinante na Casa Pia. Não sei se entre estas estaria algum orgasmo da Felícia Cabrita que, a existir, seria um inédito, já que a gaja, de atesoada imberbe, passou a frígida da Louis Vuitton. O arquitecto Saraiva pode explicar melhor.
A verdade é que o ministro, cujo apelido foi meu vizinho e, portanto, muito macho, mandou o salvado(r) para Jerusalém para mediar um conflitozinho histórico com algumas décadas. E assim nos livrou do animal. Já alguém lhe observou com atenção a tromba? Aquilo é que é burrice congénita. Ainda por cima num bom emprego, com carrinho e escolta policial garantida...
Vem isto a propósito deste Agosto.
Lá em cima, cá em baixo, o panorama é o mesmo. Chove com'ó caralho, são torós do fim do mundo e eu fodido de todo. No Minho só me apetece fugir lá mais para cima para experimentar todas a marcas de Alvarinho disponíveis. O que não é possível dado o número, os preços e a puta da polícia que nos aparece emboscada em qualqer canto.
As gajas, então, foda-se. Se tivesse um filho em idade púbere, fartava-me de lhe der a táctica. E come-las. Só para lhe explicar a prática. Mas para a minha idade, népias. Zero de zero, é um vazio absoluto.
Remédio: piro-me já hoje, vou a Tui, encho e depósito de gasolina [o Bagão que vá comer nos entrefolhos do cu] compro mais uma Hustler, duas Penthouse e uma Playboy para dar uma de intelectual, janto como um leão, bebo como um cão - pode ser que vá dormir à esquadra ou posto da GNR - e, foda-se, lá regresso ao terraço a suar as estopinhas - no intervalo da chuva -, a coçar os colhões e a ler toda a merda que me aparecer à frente.
Claro que, com as aquisições previstas, a coçadela dos colhões pode ir um pouco mais além. Se for esse o caso, depois conto...
...conto o caralho, que a intimidade é para preservar. Ou pensam que falo com gajos - nem com gajas... - do Correio da Manhã?

* notas soltas e uma completa ficção

Tuesday, August 03, 2004

A genética das peidas

Há muitos anos aconteceu-me algo impensável. Avistanto um senhor cu ao descer a Rua dos Clérigos, embasbaquei-me, eventualmente terei levado a mão à braguilha para acondicionar o piçalho já a duplicar de tamanho e... foda-se, esborrachei-me na traseira de um eléctrico. Daqueles amarelos [não podia mesmo deixar de ser, pelo menos neste blog], grelha, faróis acabadinhos de montar para o rali do fim de semana, pára-choques e protecção do carter no solo por acção da lança de reboque do mastodonte dos STCP. Para cúmulo, passada a surpresa inicial, verifiquei que o dito cu era ostentado por um dos primeiros travestis da cidade, artista convidado de uma boîte ali para os lados da ponte Luiz I.
Nota de má língua: o primeiro travesti a actuar no Porto foi atirado da janela de um segundo andar de uma pensão, frente ao Bolhão, por um industrial de conservas. Este, pirou-se para o Brasil e morreu não há muitos anos.
Moral da história: duas, a meu ver.
Primeira: quem vê cus, não vê caras. Segunda: mesmo que o cu justifique a despesa, convém verificar antecipadamente o estado, a proveniência, o livro de manutenção e, sobretudo, deitar-lhe a mão. Tudo isto para evitar surpresas desagradáveis.
Este é mesmo um nariz de cera. [Só mesmo para entendidos]. Tudo isto para lançar o leit motiv de uma nova reflexão. Numa mesma família, mesmo que suspeitemos da intromissão de genes alheios - padeiro, canalisador, o carteiro, o senhor da junta ou outro pinante que tal - o que nos remete automaticamente para a existência de filhos da puta [o masculino é generalizante] -, haverá ou não uma matriz de peidas?
Baseado na minha experiência, sou levado a concluir que não. A não ser que a linhagem seja pura e o estalão respeitado. Caso contrário, na mesma família, irmãos ou irmãs, com peidas de igual gabarito, serão tentados/as a dar-lhes finalidades diversas, o que lhes dará configurações distintas. Umas, sentam-se por força da gravidade, categoria ou posto profissionais. Outras, deixam-se amolecer e dão o cu ao manifesto a todo o cão vadio, desde que, evidentemente, social-democrata. Outras, porque o balde nem para cagar serve, usam a boca para dizer toda a merda que lhes apetece.
Claro que tão vasto tema não se esgota aqui. Porque, do sul, surgem peidas alegadamente masculinas, mas implantadas em ancas femininas, que tudo confundem. Habituados a dá-la em qualquer altura e a qualquer pinante erecto, não é muito difícil encontrá-los em actos explícitos em colunas de jornais diários. Com foto de intelectual, queixo apoiado na mãozinha punheteira, à laia de grande pensador, com um sorriso nos lábios escorrendo... imaginem o quê!
Conclusão: há cus e peidas. Estas são para evitar, não vá sermos premiados com uma DST (Doença Sexualmente Transmissível). Os primeiros, meus caros, são o perfume da vida. Mesmo que mal lavados. Há sempre um bidé amigo à mão.

Vistas bem as coisas...

...Vistas bem as coisas, este blog cheira mal. Não só porque fala de peidos como, frequentemente, o tresloucado autor se permite escrever umas caralhadas. Que, se não forem devidamente lavadas e alvo de criteriosa manutenção, cheiram mal com'ó caralho.
Vistas bem as coisas, está chegada a hora da verdade.
Assim, meus caros, que pensam de uma ceira gigantesca "acondicionada" numa cuequinha "fio dental"?
No mínimo cheira a vaquedo. E porque será que algumas rançosas da praça insistem em mostar algo que, por decência e culto estético, haveria que estar resguardado de olhares alheios? Muito simplesmente porque lhes falta peso. Peso no lombo... E matraca nos cornos...
Curiosamente, ou talvez não, o Porto é campeão nesta leveza. Fartei-me de consumir células cinzentas a reflectir sobre o assunto e concluí que o vaquedo com falta de peso impera no Norte.
Razões para isto? É fácil. São motivos histórico-culturais.
Primeiro porque não temos Casa Pia. Para cima do Mondego nada de paneleiragens. Só gajas. Depois não temos governo. (foda-se, parece que algumas secretarias de estado virão para cá, mas quanto ao Santana, o Rio prepara-se para lhe cobrar uma renda leonina, quaisquer dez euritos por dia, mas oferece viagens e alojamento e noites de primeira ao primeiro, ali para os lados do Tamariz).
Mas adiante: alguns desses governantes e outros que tais conhece as noites de Vigo ou Tui? Para não falar de Fafe, Monção ou Melgaço? Aquilo sim, é cura imedata para a rotice latente que reina no sul...
...Claro que as matronas com cueca de fio dental estragam esta fama. Mas que querem? Andam a ser comidas por obscuros gajos do sul, elas transformadas em pretensas licenciadas, algumas auto-intituladas jornalistas mas sempre com o olho do cu posto no Terreiro do Paço - mesmo que não consigam passar de Guerra Junqueiro -, gente muito fina, da cultura, ex-docentes, que confundem ACENTO com ASSENTO, gente mal montada. Falta de peso.
Pede-se assim a um dos novos ministros, Sanches ou outros que tais, que rapidamente enviem cá para cima, devidamente identificados, alguns ícones do aparelho parlamentar, a ver se estas ceiras imensas abandonam em definitivo o fio dental e se dedicam em exclusivo à sua vocação: o broche. (não deixa cheiro, embora haja possibilidades de nódoas)
Plagio, no final, um amigo de décadas. Por vezes, dizia: "Apetece-me dizer umas asneiras!". E disparava: "Piça, cu, caralho, cona, foda-se!".
Disse. E bem...