Blog muito perto das taínhas. Como quem diz, da merda. Palavrões admitidos e desejados. Conas rançosas à légua. Muito pito fresco. Cabidelas também...

Friday, October 14, 2005

Metro às arrecuas

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Quarta-feira fui ao Dragão. Ver a selecção do Scolari. Foi uma jornada de merda. Mas não é este o motivo do meu protesto.
Meus caros panascas. A ida às Antas/Dragão representou a minha estreia como utente do Metro do Porto.
Para já, tentei entrar no Fórum da Maia. Foda-se, aquela merda revelou-se uma aventura do caralho.
Por razões que ainda agora não descortino, estou para saber por que razão não foi possível comprar o filho da puta do andante na dita paragem. Para cúmulo, no meio de toda a paneleiragem avulsa que por ali andava, ainda encontrei uns rotos de capa e batina, acolitados por uns chavalos (as) vestidos com coletes retroflectores ostentando a sua qualidade de caloiros.
Andei três ou quatro quilómetros a pé até à próxima estação onde, fruto de paciência alheia, foi possível comprar a merda do andante. Que nome! Caralho, quem inventou esta designação?
Depois, 40 minutos até ao Dragão. Ali chegado, mais dez minutos até que uns rabetas verificassem a validade do andante, eis-me a subir 218 degraus até ao estádio.
Quando lá cheguei, aquele ilhéu açoriano já havia marcado dois golos.
Assim sendo, ataquei umas bejecas, mais uns salgadinhos e uns queijos no camarote – pensavam que tinha ido para o meio do povoléu? –, um café e dois JB e lá vejo o terceiro tento.
Tudo isto entre o relvado e a pantalha, isto é, entre o “ao vivo” e os replays.
Por um lado, a coisa funciona. É bom, mesmo bom, estar num camarote. Mas, por outro lado, no meio de jogadores e alegadas elites, não consigo insultar devidamente e aos berros o Scolari, o Figo, o Ronaldo [leva a bola parta casa, ó filho de um camião de putas] e o árbitro.
O melhor estava reservado para o regresso. Entrei numa composição à pinha. Mas, passada a Senhora da Hora, as coisas mudaram.
Chegados a uma estação cujo nome nunca suspeitei existir – Fonte do Cuco – vi-me a andar às arrecuas.
Simples explicação: o cabrão do “jarbas” tinha-se enganado na linha e preparava-se para nos levar até Pedras Rubras. Eu só queria ir até ao centro da Maia.
Bingo! Ia-me saindo a taluda…
Conclusão: o metro é porreiro. Deve ser do caralho. Mas, para ir ao Dragão, levo o popó até Honório de Lima, abro do portão e ainda lucro. Posso alugar meia-dúzia de lugares entre a selva que hoje é o jardim.
PS: Andante? Condutores que se enganam na linha? Que puta de experiência.
O que vale é que o Valentim vai meter esta merda toda na linha…

1 Comments:

Blogger Dr.Lux0 said...

Eu nunca andei de Metro no porto, mas pelas vossas descrições, nem vale a pena. Btw, andante faz-me lembrar os ABBA, vá-se lá saber porquê...
Eu só andei de metro em Paris, apesar de já ter estado muitas vezes na Lísbia, e dei-me bem com aquilo. Comprava "paquês" de 10 viagens e nos mecanismos de entrada dava sempre pra passar eu e o meu filho com o mesmo bilhete. Hehehe. Chulei os françugas! Ai não! O puto era mais pequenino, encostava-se a mim e lá passavamos os dois pelo "tripé contador". "Ás palas disso" conheci Paris de lés a lés.
Metro da linha do porto, é como o Jorge diz: Só quando o Valentim andar na linha... ou seja, NUNCA!
AHAHAHAHAH!

9:28 PM

 

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