Notas soltas de uma noite primaveril

Sexta-feira passada, fui a casa de familiares. Imaginem como lá fui parar?
Simplesmente para "dar ao bigode", que não tenho, e tentar foder as trombas a uma garrafa de Cutty Sark. Em vão, apesar da boa vontade e esforço de alguns dos participantes.
Pelo meio cantaram-se os "parabéns". Insisto, nestas ocasiões, em berrar a Internacional. Que se foda, ninguém nota ou ouve.
Pois que a noite foi, mesmo, primaveril. Uma temperatura do caralho, propícia a foder de vez a colheita dos "Alvarinho" mas, ao mesmo tempo, a dar-lhe outra qualidade.
No decurso da libação - havia gente com'ó caralho, aquilo mais parecia a Casa da Música - tive oportunidade de reflectir sobre o comportamento de alguns dos presentes.
Fiquei a saber que um deles, "dr.", comprou um sistema de rega gota-a-gota para alimentar as plantas de cânhamo que, religiosamente, medram na marquise das traseiras. São exclusivamente para uso pessoal. E do pessoal que por lá assenta arraiais. Bem visto, " dr.", é mesmo assim. E as sementes?
Outro, um panasca assumido, anda completamente estressado face à próxima paternidade. Ainda hoje não sabe como tudo foi possível.
Em simultâneo, anda com falta de camisas. Pudera, está gordo como um chibo. Recomendei-lhe a utilização de túnicas, mas parece que a solução é pouco adequada à sua qualidade de motoqueiro.
Finalmente, fiquei a saber que tenta matar moscas na cozinha à custa de peidos.
Que mal terei eu feito para aturar tamanho animal?
Outro, residente em Terras de Vera Cruz terá fodido um chispe. Ao que me dizem, tem a mania de jogar futebol ao final da tarde. Agora, com tarso e metatarso engessados, não larga o computador nem as mamas da empregada.
E assim termino.
Não sem que, antes, vos deixe uma mensagem gráfica:

Boa noute...