Blog muito perto das taínhas. Como quem diz, da merda. Palavrões admitidos e desejados. Conas rançosas à légua. Muito pito fresco. Cabidelas também...

Saturday, October 23, 2004

Frase do dia

«A salsicha dá-me sono!»

E lá pensei eu: "Foda-se, caralho pr'ó caralho, lá está esta a ver se me abocanha qualquer coisa que a desperte".

Mas vistas bem as coisas, a piquena tinha pouco de interessante. Admiti, portanto, que se tratou de um comentário inocente, alegadamente humorístico, já que tudo se passou no Oktoberfest, aquela paneleirice que os teutónicos e teutónicas, pois claro - esta tem destinatário directo -, inventaram para se emborrachar com cerveja enquanto mamam umas salsichas, mais uns legumezecos - bons para os flatos -, tudo isto ao som de uma banda de terceira idade e categoria.

Pensei seriamente em atirar qualquer coisa para o chão da sala, discplicentemente abir a braguilha e botar a piça de fora - como se me tivesse esquecido da manobra inversa que antecede a mijadela -, mas cedo desisti.

À visada faltava-lhe engenho e arte para manipular convenientemente o aparelho...

PS: "teutónico" faz-me tesão. Por que será?

Tuesday, October 19, 2004

Ó Daniela, anda cá, foda-se

Bem sei que ontem estavas muito ocupada. Com as diferenças horárias - foda-se pró jet lag -, não viste o teu noivo/namorado a levar com duas boladas nos colhões. Nem imaginas. Até a mim me doeu. Aquilo é que é amor. O cabrão - por sinal está gordo com'ó caralho, já não se deve desengomar como antigamente - encaixou duas bolas nos quilhos e levantou-se a sorrir. Caralho, aquilo sim, é coragem.
Os tomates é que não devem ter ficado em muito bom estado.
Claro que estavas ocupada. Apetece-me perguntar se estarias com um chupa-chupa na boca, à entrada de uma qualquer casa de um roto sulista ali para os lados de São Bento.
Vistas bem as coisas, acho que andas perdida. A tua cara não engana. Andas mal fodida.
Assim sendo, deixa-me dar-te alguns conselhos. Casa-te com o moço, o tal gorducho - continua a ter uns pezinhos dos caralho, mas para foder não tem grande cara, também é preciso, embora o fundamental seja a habilidade - avia a rapaziada amiga que já tem convite e avião fretado para assistir à boda em Paris - ando com uns conhecimentos verdadeiramente estonteantes - e, depois, "bora" cá acima a participar num desfile de moda, daqueles organizados pelo batata, cebola, alho ou o caralho que o foda, e assoma à minha porta.
Continuo a beber Super Bock mas já comprei uma colecção completa de chupa-chupas. Sabores variados, configurações distintas e...
...pode haver sempre uma surpresa.

PS: Já sei que desconheço em absoluto as fantasias sexuais do putedo luso. Que se foda. Venha a Daniela...
...Não vindo a Daniela, venha a Paula Coelho da quinta. Já lhe viram bem a peida? E aquela vozinha de tesão endémico?

História com enredo

Prólogo
Um gajo entra numa casa de putas. Já sei que não as há, pelo menos tão formais como em tempos idos. Aliás, hoje em dia, estão disfarçadas com computadores e outros equipamentos hi-tech. É recebido pela matriarca, patroa, normalmente uma profissional em tempo de merecida reforma, mas requisitada pela clientela mais antiga, respeitada e ouvida por força de experiência adquirida. Leia-se a levar com “ele”, de todos os tamanhos, formatos e calibres...
O gajo vai em busca de um broche. Alfinete de peito ou pregadeira para os/as mais sensíveis... Broche para os restantes. Cuidadoso, picuinhas até, inquire sobre as possibilidades. D. “N,,,”, chamemos-lhe assim, explica. “Temos várias profissionais particularmente habilitadas e de várias proveniências. Portuguesas, brasileiras, uma cubana – fica sempre bem... – várias de Leste, empregadas domésticas, licenciadas, temos até ex-governantes e uma ou outra vindas dos media que, nestes tempos que correm, é um vastíssimo campo de recrutamento. Não recomendo estas porque, estando já muito traquejadas em chupar, actividade que exercem normalmente sentadas, tendem a ter uma ceira gigantesca. No entanto, há sempre quem, a meio da refeição, passe do broche ao Cu. Fica mais caro, como pode compreender”.
Como poderão verificar, D. “N,,,” era uma patroa do antigamente. Não havia, nem há, prato que lhe seja desconhecido. Apesar da celulite e de uma menopausa galopante, ainda não deixa os seus créditos por mãos alheias...

I Acto
O cliente, surpreendido pela vastidão da oferta, decide-se por algo mais sofisticado, um misto de nouvelle cuisine com Serralves. D. “N,,,”responde: Esteja descansado, suba as escadas e vá para o aposento número 3.

II Acto
Já despido, deitado na cama, vê entrar porta adentro uma mula, com aspecto de vaca, cara de sopeira, empurrando um carrinho de hors d’oeuvres. A funcionária, então, desata a besuntar-lhe a piça com uma série de iguarias. Terminada a tarefa, diz-lhe: Confortável? Então vamos lá começar!...

Epílogo
O gajo perde as estribeiras, fode o focinho à cabrona enquanto grita: Broche? Agora faço-o eu nem que parta a espinha!...

Moral da história: não tem. É apenas uma ficção sobre o panorama jornalístico português sob o consulado Santana/Gomes da Silva/Morais Sarmento.

PS: o melhor virá a seguir. Esta foi a fase de aquecimento


Sunday, October 03, 2004

Tá bem... hoje dá!...

Após largos meses de reflexão, consegui finalmente compreender a minha aversão à cerveja Sagres. Vi, revi até à exaustão o anúncio televisivo da Daniela que, assumidamente desejosa de chupar, assoma à porta do mongolóide sulista e diz: "Surpresa!..."
(Vá-se lá saber porque razão a voz da mula é dobrada, já que é brasileira. Já sei que as mulas brasileiras têm má fama por cá, mas nem por isso deizam de ser boas com'à puta que as pariu)
Retornemos à PUB. A Daniela, porque é dela que se trata - e é um dado importante como mais abaixo verificarão - é recebida pelo mongolóide sulista com a seguinte frase: "Ó Daniela.... hoje não dá!", pelo que o mongo retorna ao sofá onde, bebendo uma Sagres, assiste a um jogo de futebol relatado pelo Gabriel Alves.
Imaginemos uma cena idêntica passada a Norte do rio Lis. Primeiro, em circunstâncias algumas teremos alguma relação com uma Daniela. (Questão discutível para o autor, mas enfim...) Segundo, só mesmo às portas da morte ouvimos a voz e os comentários do Gabriel Alves. (Desde que abandonou o álcool e emagreceu quarenta quilos, tornando-se um genuíno panasca lisboeta, perdeu a pouca graça que tinha) Qualquer futebolada acompanha melhor com Wagner (recomendo a cavalgada - claro... - das Valquírias) que com as imbecilidades proferidas por GA. Terceiro, só no meio do deserto do Góbi, do Kalahari ou do Namibe - o Sahara é uma peçonha de turistas lisboetas ao volante de BMW, Mercedes, Porsche e VW -, e sete dias depois de ter terminado a reserva de Super Bock, um nortenho aceitará beber uma Sagres.
Líquido aparentado com a cerveja, uma mixórdia própria de fanchonos (obrigado pipi) que o força a responder à Daniela do modo acima referido.
A beber uma Super Bock, qualquer gajo abriria a porta. Avistado o panorama, constatada a existência de um chupa-chupa na boca da mula, o gajo convidá-la-ia de imediato para o sofá. Gentilmente oferecia-lhe uma green, no entretanto ia à casa de banho lavar as partes pudendas e, no regresso à sala, sugeria a possibilidade de presentear a Daniela com um pijaminha de cuspo.
Sugestão que, salvo raríssimas excepções - que, por certo, aqui aparecerão à laia de comentário intelectual - sempre amolece as defesas das gajas. Neste momento, arrancava o chupa-chupa já muito lambido pela mula, basuntava a piça e dizia: "Ó Daniela... tá bem.... hoje dá!"...
Esvaziada a colhoeira, recomendava à Daniela uma ida ao WC para lavar a boca e a dentuça, mandava-a borda fora e retornava ao sofá, frente à pantalha, a ouvir Wagner. Que se fodesse o desafio... Era de uma equipa menor, Benfica ou Sporting. Mas o acompanhamento musical, esse sim. E os canais seminais teriam ficado desimpedidos....
PS: Esta merda tem poucos palavrões. Ando desinspirado. Prometo redimir-me para a próxima.
Por falar em Super Bock. Com excepção da Stout, anda uma valente cagada. Mas sempre é do Norte...