Blog muito perto das taínhas. Como quem diz, da merda. Palavrões admitidos e desejados. Conas rançosas à légua. Muito pito fresco. Cabidelas também...

Tuesday, October 19, 2004

História com enredo

Prólogo
Um gajo entra numa casa de putas. Já sei que não as há, pelo menos tão formais como em tempos idos. Aliás, hoje em dia, estão disfarçadas com computadores e outros equipamentos hi-tech. É recebido pela matriarca, patroa, normalmente uma profissional em tempo de merecida reforma, mas requisitada pela clientela mais antiga, respeitada e ouvida por força de experiência adquirida. Leia-se a levar com “ele”, de todos os tamanhos, formatos e calibres...
O gajo vai em busca de um broche. Alfinete de peito ou pregadeira para os/as mais sensíveis... Broche para os restantes. Cuidadoso, picuinhas até, inquire sobre as possibilidades. D. “N,,,”, chamemos-lhe assim, explica. “Temos várias profissionais particularmente habilitadas e de várias proveniências. Portuguesas, brasileiras, uma cubana – fica sempre bem... – várias de Leste, empregadas domésticas, licenciadas, temos até ex-governantes e uma ou outra vindas dos media que, nestes tempos que correm, é um vastíssimo campo de recrutamento. Não recomendo estas porque, estando já muito traquejadas em chupar, actividade que exercem normalmente sentadas, tendem a ter uma ceira gigantesca. No entanto, há sempre quem, a meio da refeição, passe do broche ao Cu. Fica mais caro, como pode compreender”.
Como poderão verificar, D. “N,,,” era uma patroa do antigamente. Não havia, nem há, prato que lhe seja desconhecido. Apesar da celulite e de uma menopausa galopante, ainda não deixa os seus créditos por mãos alheias...

I Acto
O cliente, surpreendido pela vastidão da oferta, decide-se por algo mais sofisticado, um misto de nouvelle cuisine com Serralves. D. “N,,,”responde: Esteja descansado, suba as escadas e vá para o aposento número 3.

II Acto
Já despido, deitado na cama, vê entrar porta adentro uma mula, com aspecto de vaca, cara de sopeira, empurrando um carrinho de hors d’oeuvres. A funcionária, então, desata a besuntar-lhe a piça com uma série de iguarias. Terminada a tarefa, diz-lhe: Confortável? Então vamos lá começar!...

Epílogo
O gajo perde as estribeiras, fode o focinho à cabrona enquanto grita: Broche? Agora faço-o eu nem que parta a espinha!...

Moral da história: não tem. É apenas uma ficção sobre o panorama jornalístico português sob o consulado Santana/Gomes da Silva/Morais Sarmento.

PS: o melhor virá a seguir. Esta foi a fase de aquecimento


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