Desporto e caralhadas
Desporto, seja ele qual for, e palavrões diversos, mesmo se proferidos fora de qualquer lógica, conceito ou frase inteligível, sempre me pareceu um casamento indissolúvel. Foda-se, isto sim, hoje estou mesmo inspirado. Vamos lá a ver se não estrago esta merda toda já no segundo parágrafo...
Dizia eu que o desporto casa com caralhadas. E é bem verdade. Nesta época de ócio forçado, com os Jogos Olímpicos a decorrer e com algum futebol à mistura, isto é que tem sido um manancial de palavrões.
Por exemplo: terça-feira à noite entrevi, à mistura com os jogos de Atenas, o Benfica na Bélgica e mais um joguito do Chelsea de Mourinho. Dos olímpicos falarei mais tarde. Quanto à equipa poderosíssima de Vieira e Veiga (suponho que será uma sociedade anónima sediada nas Ilhas Caimão, pois que Virgens não há para aqueles lados), a sua brilhante actuação levou-me a proferir um "foda-se" e um "caralho", tantas as vezes que a rapaziada correu e se acercou da baliza dos belgas que, como se sabe, exibem um futebol de primeira água. No final encaixaram três, poderiam ter sido mais, caso o árbitro e o juiz de linha não necessitassem de uma urgente consulta oftalmológica e eu, mais calmo, lá exclamei: "Porra, estava a ver que iríamos ter companhia na Liga dos Campeões!". E vocês sabem como detesto penetras indesejáveis...
Arrumados estes, lá fiquei a ver o resto do Chelsea. Mourinho, foda-se, parece estar a dar conta do recado.
Os resumos das provas olímpicas é que me provocam verdadeiramente. Principalmente as modalidades femininas, como o halterofilismo, o lançamento do disco, do peso, do martelo. O atletismo não gosto tanto. São umas enfezaditas, muito emproadas, algumas até se depilam e usam óculos de sol. Mas as outras, caralho. Que musculatura para carregar todas as compras do Continente sem protestar, limpar a puta da casa toda sem recurso a mão-de-obra exterior, trocar um pneu do carro e... no fim, só pedir uma raçãozita de pastilhas. Foda-se, isso sim. Ainda por cima subsidiadas. Caralho, gajo com gajas destas está no paraíso. Mesmo para os mais "acendidos", ainda há umas que mostram possuir proeminentes lábios vaginais - vulgo testa de cona, como soi dizer-se na minha terra -, se bem que esta descoberta exija trabalho e, sobretudo, longa prática para criteriosamente afastar a incómoda massa muscular envolvente. Mas quem come do que gosta não se pode queixar.
Longe vão os tempos escanzelados da Rosa Mota e do buço - a raiar o bigodito sff - da Fernanda Ribeiro. Mas, apesar disto, algumas caralhadas tenho deixado escapar por força das ucranianas, russas, romenas, búlgaras e uma ou outra africana...
Termino como comecei. Os Jogos Olímpicos combinam bem com as caralhadas.
1 Comments:
caramba, um macho com m de bruto, que fixe. Achei que a espécie estava em vias de extinção, é bom ver o Machus ibericus saudavel e fresco no seu ambiente natural. Voltarei para comentar mais, com certeza.
dinah
11:41 PM
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