Blog muito perto das taínhas. Como quem diz, da merda. Palavrões admitidos e desejados. Conas rançosas à légua. Muito pito fresco. Cabidelas também...

Thursday, July 08, 2004

Há coisas do caralho, senhores ouvintes (*)

Ele há mesmo coisas do caralho...
Ontem, mais uma vez e depois de ter empacotado com toda a minúcia o dito home cinema, mais a fiarada toda, lá trouxe de volta novo caixote, envolto em virginal papel autocolante. Uma maravilha de trambolho. Chegado a casa, eis a primeira surpresa. Falatavam os cabos de ligação ao DVD. Foda-se, caralho pró caralho, puta que os pariu e por aí adiante e os vizinhos, incluindo a chavalada que anda ao engate nos prédios da frente, a aprenderem novas sequências de palavrões e uma ou outra variante.
Vai-se a saber, a culpa era minha. Na ânsia de me libertar desta paneleirice, devolvi fiarada a mais. Aliás, a bem da verdade, digo-vos que o cerne da questão são três cabos com seis fichas. Em suma, nove. Mas que, parece, só seis têm utilidade. Ora porra! Para quê confundir o povo?
Abre-se a caixa, tiram-se mais quatrocentos gramas de plástico, meia-dúzia de arames, remonto a trampa toda, passo fios por todos os lados, rearrumo o caralho da panóplia (gosto deste palavrão porque me causa tesão) de aparelhos de imagem e som (estavam à espera que dissesse vídeo/dvd e cd?), ligo e...
...Volto ao princípio. Nada desta merda funciona, excepção feita a duas colunas minúsculas, dois dejectos de cão lambe-cricas. As restantes três (onírico dígito que só faz tesão a inexperientes) mudas e quedas. Mas o subwoofer está vivo e, tenho a certeza, vai foder a paciência à vizinhança lá em baixo.
A instalação respeitou as instruções. Portanto, meus caros, "há [mesmo] coisas do caralho, senhores ouvintes!"
Resta-me, pois, regressar ao Minho para esquecer esta derrota. E dar uns peidos na praia, enquanto miro as boazonas que, se a ventania o permitir, deverão ter abandonado a esplanada. Caso contrário, lá volto ao terraço, a suar as estopinhas, a coçar os colhões e a ler toda a merda que me aparecer à frente. Com excepção do Expresso e dos textos originais do Luís Delgado. O primeiro porque influi directamente na flatulência. Os segundos, porque simplesmente não existem...
PS: acabo de saber por fonte avisada que o problema reside na configuração e numa tal função de 5.1. Que parece não existir. Já sei: vou recorrer ao SEF, à GNR, PSP ou PJ para a encontrar. A alternativa será o juiz Rui Teixeira...
(*) Carlos Cruz em directo na RR, à conversa com Nicha Cabral e Mané Nogueira Pinto no ZipZip, transmitido a partir da Pinacoteca no Porto. Para os actuais infantes (masturbantes) tripeiros, foi, ou ainda é, um conhecido bar na Rua de Camões. No Porto, pois claro

3 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Visitem o blog portugalliberal.blogspot.com

8:38 AM

 
Anonymous Anonymous said...

Jorge, isto é um Post anónimo, pois é a única forma de postar neste t/ blog. Desde logo, um abraço do Miguel e da Pandilha. Por outro lado, e qto ao título, acho k para além de coisas do carvalho (as bolotas)tb há carvalhos da coisa (os chatos são do coiso, mas na coisa certamente tb os há - ai as chatas, ai, ai). Adiante. Um conselho técnico-jurídico deste t/ palhaço viperino: Diz ao Record que meta o 5.1 no ... traseiro. Não sou maricas, mas acho que isso é que seria um Record :) e ao menos o sub-woofer havia de funcionar à brava :) :) :)

2:01 PM

 
Anonymous Anonymous said...

Pois, e os smileys :) :) deste blog sao tão bons como o t/ 5.1: não funcionam. Já agora compra um 4x4.

2:03 PM

 

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