Blog muito perto das taínhas. Como quem diz, da merda. Palavrões admitidos e desejados. Conas rançosas à légua. Muito pito fresco. Cabidelas também...

Saturday, July 24, 2004

Peidos no ozono

Retornado ao Porto, melhor dizendo a Matosinhos, espero que temporariamente, verifico que está um calor do caralho. Dizem os periódicos da nação que estamos em alerta amarelo. Ora o amarelo, como se sabe, é uma cor associada aos peidos. Diz-se habitualmente que está com "cara de peido" qualquer um que evidencie um facies ressacado, ditado por persistente obstipação ou caganeira permanente.
Em face disto, o que hoje proponho é uma reflexão em torno dos peidos. Há-os de várias estirpes e conteúdos. Supeito até que os peidos estarão directamente relacionados com o fenómeno do aquecimento global e da redução da camada de ozono que, como sabem, são responsáveis já não me lembro bem por quê mas que ocupam páginas e páginas dos jornais nesta época de Verão.
Regressemos aos peidos. Quem, de entre o alargado leque de leitores deste blog, se poderá gabar de nunca ter sofrido as consequências de um ataque dos ditos? O que, em caso algum, significa que possamos ser apelidados de ânimo leve como "cagões". Um cagão é outra história...
Pois que não há muitos dias, após o jantar, fui assolado por um ataque de peidos. Não sei o que terá causado tamanha irritação peidal, já que o jantar foi levezinho. Um bacalhauzito assado com broa, acompanhado por umas escassas batatas a murro, demolhado em azeite com alho estalado. (Hálito a múmia garantido por mais de doze horas). Abatido o bacalhau, mai-la garrafa de Solar de Serrade, um leite-creme, café e Cutty Sark, eis-me de regresso a casa.
Já durante a curta viagem verifiquei as vantagens decorrentes da expulsão dos gases, sem grandes consequências respiratórias, já que o tecto do carro estava completamente aberto. Sentado no maple frente à televisão é que pude verificar toda a extensão dos estragos. Meus caros, não há ser vivo que pudesse ter sobrevivido a tamanha carga de gases. Ainda por cima expelidos com ruídos tonitruantes.
À beira da inconsciência, veio-me à memória a camada do ozono (ou ozone como alguns paneleirotes agora dizem) e o aquecimento global. Sendo que o efeito de estufa é causado por vários gases produzidos pelo homem, será que os peidos têm influência directa nas alterações climatéricas ou poderão, apenas, provocar indisposição, tonturas e desmaios?
Sendo que tudo se passou na quinta-feira, sinto-me tentado a dizer que não. Suspeito, e aguardo confirmação científica, que o meu mais recente ataque de peidos foi responsável pela presente canícula...
...Espero comentários abalizados e esclarecedores. Enquanto isso, vou ali à varanda descarregar mais um flato que ando a cozinhar desde o meio-dia... 


Wednesday, July 21, 2004

A saga continua

Verdade seja dita que nestes últimos tempos tenho andado arredado da blgosfera. Dedico-me a actividades mais consentâneas com esta época estival.
...?????...
Foda-se, acho que me enganei. Este é o blog dos palavrões. Pronto, assim sendo, meus caros leitores, lá para cima o vento, as nuvens e outros fenómenos meteorológicos que tais continuam a foder-me a paciência. O solzinho quando aparece é bom, mas a gajas, caralho, nem vê-las. Andam arredias.
Não sei mesmo o que se passa. Será que mudaram de local?
Dentro de dias regresso. Vamos lá a ver se com novidades. Caso contrário...
PS: O home cinema não há meio de funcionar. Sinto-me realmente tentado a deitar esta merda toda pela janela fora. Assim, o novo ministro do Ambiente já terá algo que fazer... 

Thursday, July 08, 2004

Há coisas do caralho, senhores ouvintes (*)

Ele há mesmo coisas do caralho...
Ontem, mais uma vez e depois de ter empacotado com toda a minúcia o dito home cinema, mais a fiarada toda, lá trouxe de volta novo caixote, envolto em virginal papel autocolante. Uma maravilha de trambolho. Chegado a casa, eis a primeira surpresa. Falatavam os cabos de ligação ao DVD. Foda-se, caralho pró caralho, puta que os pariu e por aí adiante e os vizinhos, incluindo a chavalada que anda ao engate nos prédios da frente, a aprenderem novas sequências de palavrões e uma ou outra variante.
Vai-se a saber, a culpa era minha. Na ânsia de me libertar desta paneleirice, devolvi fiarada a mais. Aliás, a bem da verdade, digo-vos que o cerne da questão são três cabos com seis fichas. Em suma, nove. Mas que, parece, só seis têm utilidade. Ora porra! Para quê confundir o povo?
Abre-se a caixa, tiram-se mais quatrocentos gramas de plástico, meia-dúzia de arames, remonto a trampa toda, passo fios por todos os lados, rearrumo o caralho da panóplia (gosto deste palavrão porque me causa tesão) de aparelhos de imagem e som (estavam à espera que dissesse vídeo/dvd e cd?), ligo e...
...Volto ao princípio. Nada desta merda funciona, excepção feita a duas colunas minúsculas, dois dejectos de cão lambe-cricas. As restantes três (onírico dígito que só faz tesão a inexperientes) mudas e quedas. Mas o subwoofer está vivo e, tenho a certeza, vai foder a paciência à vizinhança lá em baixo.
A instalação respeitou as instruções. Portanto, meus caros, "há [mesmo] coisas do caralho, senhores ouvintes!"
Resta-me, pois, regressar ao Minho para esquecer esta derrota. E dar uns peidos na praia, enquanto miro as boazonas que, se a ventania o permitir, deverão ter abandonado a esplanada. Caso contrário, lá volto ao terraço, a suar as estopinhas, a coçar os colhões e a ler toda a merda que me aparecer à frente. Com excepção do Expresso e dos textos originais do Luís Delgado. O primeiro porque influi directamente na flatulência. Os segundos, porque simplesmente não existem...
PS: acabo de saber por fonte avisada que o problema reside na configuração e numa tal função de 5.1. Que parece não existir. Já sei: vou recorrer ao SEF, à GNR, PSP ou PJ para a encontrar. A alternativa será o juiz Rui Teixeira...
(*) Carlos Cruz em directo na RR, à conversa com Nicha Cabral e Mané Nogueira Pinto no ZipZip, transmitido a partir da Pinacoteca no Porto. Para os actuais infantes (masturbantes) tripeiros, foi, ou ainda é, um conhecido bar na Rua de Camões. No Porto, pois claro

Wednesday, July 07, 2004

Há merda na costa

Como vos disse em dia de S. João, numa rifa qualquer saiu-me um home cinema, sistema que, alegadamente, daria para ver o Apocalipse Now como se numa sala do dito se tratasse. A verdade é que o dito sistema saiu melhor que a encomenda. Isto é: não há meio de funcionar.
O leitor de DVD deu o peido mestre passadas duas ou três experiências. Foi trocado. Depois foi o subwoofer - reparem bem na minha destreza da falar de merdas das quais nada percebo - a apenas fazer funcionar duas das cinco colunas. Lá foi para ser trocado. Engano. Apenas trocaram as colunas que, dizem, poderão estar avariadas. Amanhã volto lá. Porque esta merda não há meio de funcionar. Regresso, regressamos à loja, pela quarta-vez, depois de ter montado o trambolho por três vezes, desempacotado e empacotado tudo de novo por três. Nada mal, não?
Fica aqui o nome dos malfeitores: Airis, uma marca espenhola com algum nome no mercado, a Singer porque deve ter comprado um barco inteiro desta trampa ao preço da uva-mijona, finalmente o Record, aquele diário desportivo de referência, que colaborou nesta tramóia.
Plagio um amigo e companheiro de lides: fiz um grande negócio. Comprei um leitor de DVD que vale 50 euros por cem.
Suspeito que anda mesmo merda na costa. Já cheira. Será reflexo da proto-candidatura de Santana a São Bento?

Tuesday, July 06, 2004

Um vendaval do caralho

Ora foda-se. De regresso, ainda que temporário ao Porto, descubro que está tudo na mesma. A caixa do correio atafulhada de toda a merda possível e imaginária e eu para aqui a ver se leio os malfadados mails. Neste campo, muito gostava de saber quem é o filho da puta do brunoa que se atreve a inundar-me a caixa do correio (electrónico, seus panascas) com merdas que o Norton (antivírus) se farta de me consultar para saber se desejo enviar as ditas mensagens para a "quarentena". Eu queria, isso sim, era enviar o brunoa para uma quarentena em Paços de Ferreira, pró Linhó, prá puta que o pariu.
Chega de palavrões e vamos a assuntos mais sérios. No Minho anda um vendaval fodido. Não há maneira de ir dar uns peidos à praia e as poucas gajas boas que se vislumbram não alçam o cu da esplanada.
Deste modo tenho-me deixado ficar pela varanda. Escondido dos olhos dos transeuntes, levo com o sol na tromba, suo a estopinhas, coço os colhões à vontade e leio os jornais/revistas que calha.
Por falar em vendaval? Quem viu ontem a entrevista de Santana à Judite de Sousa, um misto de diálogo combinado com um fellatio (perdão, aqui diz-se broche, bobó ou chupa aqui), enquanto na TVI aquele monstro da Moura Guedes (alguém já se terá dado ao cuidado em calcular o tamanho do mangalho que ela poderá abocanhar?) se janava frente ao Marcelo?
Posto isto passo-me ao real caralho. Que é como quem diz: se me apetecer vou até sítios mais sérios.
Mesmo aqui no Porto está um vento fodido...