(a)Pito dourado

Ele há coisas verdadeiramente do caralho. A meretíssima titular do processo (a)Pito Dourado que, ao que consta, ainda terá muitas pernas para andar, decobriu que alguns, se calhar muitos, dos nossos árbitros e agentes desportivos são sensíveis aos encantos femininos. Ou mal alimentados em casa. Tudo depende da perspectiva...
Vai daí, a alguns dos indiciados, aplicou as competentes medidas de coacção. Entre as quais, foda-se, o impedimento de visitar/frequentar casas de alterne ou locais onde se pratica a prostituição.
Tenho grandes dúvidas sobre o alcance e eficácia desta decisão.
Primeiro, porque o o putedo não é ilegal no nosso país. Também não está legalizado. Direi que fica, assim, num limbo muito conveniente à panasquice dita democrata-cristã, alguma da qual monta gabinetes de estudo (partidários) para vistoriar o coname que por aí anda. (Não me façam falar, caso contrário digo a localização exacta de um destes gabinetes)
Segundo, acho que constitucionalmente não é admissível sujeitar, mesmo um meliante empedernido, à constante punheta.
Terceiro e último: imaginemos que algum dos indiciados sofre de priapismo. Caralho, isto não é a Roménia do Ceaucescu...
Constato, pois, que no Tribunal de Gondomar se desconhecem as virtualidades dos pitos dourados, ditos de chupeta, aqueles que nos chupam até à medula.
Fica aqui um tema candente e actual à espera dos contributos de todos os frequentadores desta tasca imunda. Mesmo aqueles que se indignam com a linguagem escatológica do autor.
Que, aliás, está em vias de ser acometido por novo ataque de maluqueira...